quarta-feira, 22 de abril de 2009



Fantasmas


Todos temos maldições
Uma das minhas é ver fantasmas, esses filhos perdidos.
Culpa eles não a tem, por serem minhas criações
Por vezes me vigiam aqui e ali escondidos
Sempre tem um esquecido
Em algum canto de papel amarelecido
Mais um eu falecido
Em cada palavra grafada
Nasce e morre, alguém de mim
Outra pista, outra pegada
De meu inicio e fim
Um dia; li um relato amargurado
E me enojei daquele ser abjeto e desesperado
Só para chegar ao fim e chorar... ao ver meu nome assinado.

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